Quanta beleza se ver
Da aurora o despontar
Ontem vi o anoitecer
Hoje o dia raiar
A escuridão ir embora
É a natureza que chora
Uma lágrima melancólica
Pela noite tenebrosa
Até que a manhã garbosa
Surja linda e bucólica
O silêncio da madrugada
Prepara o amanhecer
Já se ouve a passarada
Saudando o alvorecer
O sol lento vai surgindo
No horizonte sumindo
Na mais sublime harmonia
Saudando assim a passagem
Do astro rei em viagem
Pra renascer cada dia.
Carlinda Nunes de Brito – 15.05.2011
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